
sábado, 19 de setembro de 2009
sexta-feira, 6 de março de 2009
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Ronda Nocturna - Teatro Maria Matos
Publicada por
José MFrade_Imagens do presente
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segunda-feira, setembro 15, 2008
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Teatro
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
JOSÉ MARIA FRADE:FOTÓGRAFO DO ACTO E DO ACTUAL
A câmara não é clara nem escura. Na objectiva, o subjectivo de José Maria Frade manifesta-se
essencial e sem manipulação. num tempo em que se tornou inevitável distinguir imagens reais de imagens transformadas. O fotógrafo, este, no condiciona a captura por via de uma qualquer formatação, não aborda a imagem munido de preservativos Pollock ou Goldin. Tão pouco encena, como Bresson ou conceptualiza como Gordin. Igualmente, na pós-produção, não edita os seus trabalhos em Photoshop para requintar o balanço ou o contraste, a cor ou a rotação, a perspectiva ou o tracejamento dos pontos de luz. A sua estratégia é entrar no recinto da vida sem lhe adicionar afrodisíacos ou seduções de mercado. Faz amor livre. Deixa entrar o que vê. As noitepositivas, em seus preparados ilumínios, caem-lhe.
Tal modo, cujo substante psicanalítico se poderia pendurar no complexo de intrusão, é de uma extraordinária eficácia quando acomedido sobre a cena, onde o drama e seus aparatos já dispostos estão. Aí, Frade penetra no transe da captação e desarmado de teoria recolhe o teatro: recolhe o que é e não é, recolhe o que está e não está.
Porque o fatum do Frade não é construir um mundo ou dele fazer leitura, mas antes mostrá-lo nas suas diversas recriações, modelos, construções e encenações. Em certa medida, dir-se-ia reportagem. Mas uma reportagem que foge da constatação para abrigar fulgurações do essencial. Frade apresenta-se, através dos seus raptos imagísticos, como um fotógrafo do acto e do actual.
A cegueira do todo, que o drama impõe, pode então, a posteriori, por via das imagens reais do fotógrafo, ser desanuviada. O fotógrafo assume assim a representação do tradutor, do médium da reescrita do drama. A partir dos seus andamentos peliculares é possível elaborar um novo drama, parente do original mas distinto, no dito de não dizer, em suas perspectivas e suas sombras, suas revelações.
Alberto Miranda
segunda-feira, 28 de julho de 2008
segunda-feira, 21 de julho de 2008
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terça-feira, 13 de maio de 2008
segunda-feira, 12 de maio de 2008
domingo, 11 de maio de 2008
quarta-feira, 7 de maio de 2008
sábado, 12 de abril de 2008
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